janeiro 2016

janeiro 05, 2016

___Principalmente para os praticantes de mountain bike, o sistema de suspensão de uma bicicleta faz a diferença durante uma pedalada. Com a função de amortecer os impactos dos terrenos irregulares e gerar conforto, o equipamento é formado por um sistema de molas e um de amortecimento. Existem no mercado bicicletas apenas com suspensão dianteira ou traseira, além das bikes full suspension (com ambos os sistemas), mais procuradas nos dias de hoje.
- -_Com a função de comprimir a suspensão e retorná-la a sua posição inicial, as molas podem ser simples, composto ou complexo, que possui duas câmaras de ar que substituem as molas. Já o amortecedor funciona com a dissipação da energia, e é composto por um sistema hidráulico ou elastômetro (MCU), que é um material plástico responsável pelo amortecimento.


___A suspensão dianteira é formada por quatro componentes:

  • monobloco ou cilindro, que é a peça base que liga a suspensão e a roda;
  • haste ou bengala, que funcionam como êmbolos dentro do cilindro;
  • canote, responsável por unir suspensão e quadro;
  • e a coroa (crown) ou mesa, na qual são montadas as hastes em cada extremidade lateral e o canote ao centro.
___No caso da suspensão traseira, há o cilindro, peça base do sistema que tem um ponto fixo no quadro. Existem bikes que possuem um reservatório acoplado ao cilindro de reserva de óleo. A haste exerce a mesma função que na suspensão dianteira e as molas absorvem os impactos.
 ___As peças, para a bike ser leve com tantos sistemas, são geralmente fabricadas com ligas de aço, fibra de carbono ou liga de alumínio. O que acaba diferenciando a suspensão dianteira da traseira é o modo como são projetadas nas bicicletas. Enquanto a dianteira é em forma de garfos, ligadas à roda, as traseiras são projetadas com articulações e em conjunto com o quadro.


Full Suspension
___Muito procurada pelos praticantes de mountain bike por seu desempenho em pedaladas, as bikes full suspension oferecem mais conforto e desempenho para quem realiza mountain bike. Mesmo possuindo os dois sistemas acoplados, a tecnologia das fabricantes permite que elas sejam tão leves quanto as que possuem apenas um tipo de suspensão.

- -_Esta matéria teve a colaboração de Cesar Tonoli, engenheiro responsável pelo desenvolvimento dos produtos ProShock.
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Fonte: http://www.zone.com.br/bike/conteudo/noticias/index/id/25491

janeiro 05, 2016
___Como típico do mountain-bike europeu, onde costuma chover muito e as trilhas ficam enlameadas boa parte do ano, uma dica é aprender a carregar sua bicicleta pois, ao encontrar um obstáculo, você poderá passá-lo com mais equilíbrio e velocidade.
Carregando a bicicleta
___Para os europeus a idéia de carregar a bicicleta é comum, pois foi lá que na década de 50 surgiu o cyclo-cross que é um famoso esporte de inverno de ciclismo off-road. Biking no inverno europeu? Isso mesmo, e com muita lama e até mesmo neve.
___O cyclo-cross é considerado a F-1 do ciclismo. Sua corrida percorre um circuito de 3 km em média, e todo demarcado com curvas e obstáculos artificiais. Não é raro o biker ter que pular fora da bicicleta e transpor o obstáculo com ela nas costas.
___O cyclo-cross é praticado geralmente em parques urbanos nas principais capitais européias. Tornou-se um esporte perfeito para o público europeu que costuma lotar as world cup’s e acompanhar seus ídolos como na formula-1.
- -_Para carregar a bike nas costas você tem que colocar o top tube da bike apoiado no seu ombro direito ou esquerdo e uma de sua mão apoiada no guidão. É preciso saber correr a pé porque com a bike bem fixada em seu ombro você terá a liberdade de correr com ela de forma segura e rápida.
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Fonte: http://www.zone.com.br/bike/index.php?destino_comum=noticia_mostra&id_noticias=725

janeiro 05, 2016
Qual a Melhor maneira de fazer uma descida.
___A técnica de descida é um dos itens importantes na pilotagem. Afinal, durante as trilhas, além das cansativas subidas, muitas vezes íngremes, o caminho para baixo, embora aparentemente mais tranqüilo, não é menos trabalhoso para os atletas e praticantes.
___Ao preparar-se para a descida, é importante observar os seguintes itens:
  • Qual o tipo de terreno da descida?
  • Existem erosões ou o chão é liso?
  • Qual a posição do piloto na bike?
  • Qual a velocidade do piloto?
  • O biker é experiente?
  • A bike tem suspensão dianteira e traseira?
  • O biker já conhece a descida?
Em terrenos mais lisos, é possível desenvolver maior velocidade
É preciso ter mais cuidado nos trechos com erosões
___Todas essas preocupações precisam ser levadas em conta pelo praticante. Essa ação garantirá uma descida mais segura, sem abrir mão da adrenalina.
___O primeiro passo, portanto, é verificar o tipo de terreno. Se este for mais liso, a velocidade desenvolvida poderá ser maior. Se tiver muitas erosões, será necessário diminuir a velocidade e tomar mais cuidado.
___Pronto para frear - A posição do atleta na bike também é muito importante. O piloto precisa estar com o peso deslocado para trás, com o intuito de ajudar na estabilidade e no equilíbrio. - -_Depois que este já tiver analisado o terreno e a posição de descida, ele terá de prestar atenção na velocidade.
___Caso chegue a um local com erosões mais rápido do que o previsto, ele poderá cair e se machucar. Normalmente ele deverá frear em qualquer descida porque, sem o menor sinal, pode aparecer uma erosão do tamanho da bike dele. Atenção, observação e cautela são pontos fundamentais para uma descida sem acidentes.
___Essa cautela também é importante para os pilotos mais experientes. Já ter feito várias descidas bem sucedidas não habilita nenhum biker a deixar de lado as normas básicas de segurança. A confiança excessiva pode ter, como conseqüência, sérias lesões e até afastamento temporário das pedaladas. É preciso não esquecer também os equipamentos e acessórios adequados, como luvas e capacetes.
___Quando chegar ao fim da descida, aproveite para descansar e curtir o visual. Prepare-se, descanse e recarregue as energias... para a próxima subida!

Qual a melhor maneira de fazer uma descidna ingreme ou um downhill?- -_Um dos mitos com relação à técnica de descida de mountain bike é que não é preciso apenas soltar a bike ladeira abaixo, é necessário saber se posicionar numa descida, assim como numa curva em downhill para que não haja nenhum acidente.
O movimento impede que o pneu traseiro levante
O corpo deve ser projetado para trás na descida
___A atleta Adriana Nascimento dá dicas importantes sobre essa técnica de pilotagem. O básico na descida é o posicionamento do corpo na bicicleta. Muitos pensam que pra fazer uma curva na descida é preciso com o braço virar o guidão da bicicleta. Nem sempre é assim. Às vezes você nem vira o guidão, é um jogo de joelho, quadril e ombro que leva a bicicleta pra trajetória correta.

Na subida é necessário força e abaixar o tronco
___Para descidas íngremes, o alerta é para o posicionamento dos pedais e do quadril. Os pés devem estar apoiados nos pedais, os joelhos flexionados, e o quadril deve tentar passar o selim, num movimento como se fosse o de sentar numa cadeira que esteja afastada. Quanto mais afastado o quadril, mais estabilidade terá a bike, porque o peso será colocado nas rodas de trás, evitando que a roda traseira levante e o ciclista seja ejetado da bicicleta.

Qual a melhor maneira de fazer uma subida - uphill?___Uma subida de mountain bike exige muita resistência física do atleta e esse pode ser o ponto crucial em uma disputa. De acordo com a atleta Adriana Nascimento, a primeira dica para uma subida de bike é ter força para pedalar.
___Outro ponto importante, assim como nas técnicas de descida é o posicionamento do corpo na bicicleta. Para subidas muito inclinadas, o ideal é sentar na ponta do selim e abaixar o tronco, levando o rosto em direção ao guidão, para transferir a força para a roda da frente e não acontecer da roda dianteira levantar e o corpo ir para trás.
___Além disso, esse movimento tira o peso também da roda de trás, facilitando a tração da bike. O ideal é saber ler o terreno e adequar sua força ao que ele exige. Também há o fator treino.
___A atleta alerta para que haja sempre treinos intercalados em diversos tipos de terreno: subida lisa, com pedra, inclinada, de velocidade. Muitas vezes a leitura do terreno é que define a melhor posição para a subida, já que em alguns momentos, tirar o peso da roda de trás não ajuda a tracionar a bike em certos tipos de terreno. Quanto mais treino em diversos tipos de terrenos, melhor vai ser.

Em subidas longas, é importante manter o ritmo
Subidas exigem preparo físico e psicológico
___No mountain bike, as subidas são um ponto chave para vencer ou perder uma prova e um grande desafio também para aqueles que não competem. Elas exigem muito dos atletas, tanto física, quanto psicologicamente. Preparar-se para as subidas é de grande importância principalmente para aqueles que querem enfrentar os desafios de uma prova de cross-country.
___Em uma prova, treino ou pedalada, procure sempre entrar numa subida com a marcha certa para facilitar a tração e evitar a perda de equilíbrio em cima da bike. Para subir em pé use o bar end como alavanca e procure desenvolver velocidade (velocidade não quer dizer marcha pesada). Deve-se sempre procurar a marcha ideal para cada tipo de subida e de terreno.
___Por exemplo: numa subida curta seguida de uma descida é normal que se use marchas mais pesadas para não perder a velocidade. Mas num terreno íngreme e longo deve-se utilizar uma marcha mais leve e apropriada para o ritmo de cada um.
___Nas subidas longas ou provas muito longas subir sentado e tentar impor um ritmo que seja sustentável até o final é uma boa pedida, pois um esforço exagerado pode ser fatal e custar algumas posições até a bandeirada final.
Preparo físico e psicológico fazem toda a diferença, principalmente em subidas mais íngremes

___Cada atleta tem suas características e estilo próprio de pedalada. O importante é que cada um respeite o limite do seu corpo.
___Subidas longas - Em subidas longas é necessário saber dosar a energia e o ritmo para não se desgastar demais no início, o que viria a prejudicar o rendimento do atleta do meio da prova para o final. Eu particularmente uso muito subir sentado e se perceber o ritmo diminuindo procuro pedalar em pé e acelerar o passo.
___O ideal é procurar sempre impor um ritmo que você suporte, o ritmo da pedalada também é importante. Usar a marcha certa com uma cadência que seja confortável para cada um é um ponto importante a se reparar. Às vezes a cadência do seu adversário não é a mais confortável para você.
___Quando empurrar a bike - Assim como saber manter-se de forma sustentável durante uma subida, é importante perceber o momento em que é melhor descer e empurrar a bicicleta. Principalmente em subidas íngremes, o esforço físico feito para vencê-las nem sempre é vantajoso.
Dependendo da situação, a melhor escolha é empurrar a bike
___Além disso, o biker corre um grande risco de se desequilibrar e tombar de lado, podendo ferir-se.


___Quando perceber que está sofrendo um desgaste físico muito grande, não hesite em descer da bike e empurrá-la rapidamente por alguns metros até encontrar um trecho mais plano. Este pequeno descanso também poderá ser importante psicologicamente.
___O fator psicológico - É fato que, além de um grande desgaste físico, as subidas causam muito desgaste psicológico mesmo nos bikers mais preparados. Dor, falta de ar e a sensação de desconforto podem ser minimizadas com um melhor preparo físico.
___Quanto melhor preparado fisicamente, menos o atleta ou praticante sofrerá diante deste desafio e melhor aproveitará as suas pedaladas. Fazer exercícios regularmente e treinar sempre que possível em trechos de subida são ações que ajudam bastante.
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Fonte: Webventure

janeiro 05, 2016
por Lilian El Maerrawi

A largada exige atenção na relação usada
___Um dos pontos mais importantes e uma prova de mountain bike é a largada. Largar bem pode ser sinônimo de maior êxito durante o percurso e há certas técnicas que fazem uma largada bem sucedida. Adriana Nascimento elencou pontos importantes para o atleta largar bem.
___A largada geralmente ou é em subida ou em uma reta, e o principal é ajustar a marcha. Ela não pode ser nem muito pesada, porque senão demora-se muito para dar a primeira pedalada, e nem muito leve, porque a pedalada será em falso e todo os outros competidores passarão na sua frente.
___Para saber qual o melhor ajuste de marcha, Adriana sugere uma visita ao local da prova um dia antes para que haja tempo hábil de testar a melhor relação e treinar a saía.
___Em especial na subida, larga-se com uma relação mais leve e primeiro é preciso dar a pedalada, sentar no selim e sair mais controlado. Não adianta sair com pressa, mudando marcha e dando tranco na corrente, porque ela vai estourar.
O ideal é traçar uma reta imaginária na hora de largar
___ A saída em subida exige um pouco mais de calma. Larga-se mais devagar e mais pra frente vai acelerando, o que lhe garantirá mais segurança.

___Outro ponto importante que Adriana ressalta é olhar sempre para a frente numa largada, e não se distrair com quem está por perto para apitar ou dar a bandeirada inicial.
___O ideal é sempre olhar 100 metros a sua frente e projetar onde se quer chegar. Assim, evita-se de sair para os lados e trombar com outros atletas já que o percurso já está traçado na cabeça em linha reta.

# Este texto teve a consultoria da atleta Adriana Nascimento #
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Fonte: http://www.zone.com.br/bike/index.php?destino_comum=noticia_mostra&id_noticias=24884

janeiro 05, 2016
Por Bob Nogueira

___Ao saltar uma rampa ou um obstáculo procure sempre se concentrar na aterrissagem, pois este é o momento mais importante para concluir a manobra. Se possível comece a perceber suas reações durante um salto.

Concentração é importante no momento do salto

___Tente reparar na altura que você consegue atingir no ar. Você consegue movimentar-se? Olhar para os lados?

___É aprendendo a conhecer suas reações no ar que você conseguirá mudar uma trajetória de um salto, aperfeiçoar estilos e melhorar sua aterrissagem.

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___O bunny hop é uma manobra muito útil nas trilhas permitindo o biker pular um obstáculo junto com a bike em movimento. Essencial para passar por alguns obstáculos como troncos e pedras em velocidade.

___A manobra é uma combinação de dois movimentos, que você precisa dominar individualmente e então executá-las como se fosse uma manobra única.

Treine tirar a roda dianteira do chão.

___Fique em pé com os pedais paralelos ao chão e seu peso para frente. Dobre suas pernas e em seguida estique-as, como se estivesse pulando sem a bike mesmo. Enquanto seu corpo levanta, com seus braços esticados você irá puxar a frente da bike junto para você, de modo que seu corpo faça esse trabalho, e não os seus braços. Não levante a roda dianteira pedalando.

Treine tirar a roda traseira do chão.
___Como no primeiro passo, seu peso deve estar na frente da bicicleta. Você precisa estar em pé na bike em uma posição como se fosse iniciar um sprint mantenha o pedivela paralelo ao solo. O pé que ficar para trás deve empurrar para trás o pedal enquanto o pé dianteiro para a frente e para baixo. Essa posição vai permitir que você use suas pernas para puxar a bike para cima e para baixo. É um modo de “agarrar” a bike com as pernas.
___Estique suas pernas como se fosse pular e imediatamente volte a recolhê-las, levando a bike para cima, mantendo a bike presa com seus pés. Quando você pula seu peso deve mover-se um pouco para a frente.
Pratique os dois movimentos até dominá-los.
___Pratique levantando a frente da bike e no momento que ela vai começar a descer levante imediatamente a roda traseira, jogando seu corpo para frente e puxando a roda traseira, como no segundo processo. Quando voltar ao chão, amorteça a queda com seu corpo, obtendo um pouso um pouso de mais seguro, e confortável e leve


VEJA NESTE VIDEO COMO SE FAZ!

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Fonte: http://www.webventure.com.br/bike/conteudo/noticias/index/id/3071/secao/bike

janeiro 04, 2016
___Para muitos a palavra lama significa sujeira, tombos e desgastes de equipamentos, porém para outros isto é diversão, espírito de aventura ou ciclocross.
___Com as chuvas frequentes do verão brasileiro os lugares para a pratica do biking ficam completamente enlameado. Isto significa que a pilotagem da bike tem que ser um pouco diferente do que andar completamente no seco.
___O primeiro passo é se vestir adequadamente ao tempo, por exemplo se estiver chovendo procure vestir uma capa de chuva usar lente do óculos transparentes ou amarelas e lembrar que na chuva o comportamento da bicicleta será diferente.
___Pedalar na lama é um ato de sensibilidade pois você não pode se desequilibrar da bicicleta porque sua roda estará cortando a lama com seu pneu. Mudando de direção, a tendência é da roda aglomerar mais lama no pneu, dificultando cada vez mais a tração dos pneus.


A lama atrapalha bastante a performance do atleta.
___Ao frear na lama procure lembrar de que esse é o acessório que mais sofre na lama, pois ela exige o dobro do seu funcionamento devido a lama ou água que correm sobre eles. Procure estabelecer uma velocidade continua durante uma pedalada na lama, já que exige menos dos freios e aglomera menos barro nos arcos do quadro e suspensão.-
Fonte: http://www.webventure.com.br/bike/conteudo/noticias/index/id/2448/secao/bike

janeiro 04, 2016
___Curvas sempre são uma manobra onde o equilíbrio é muito importante para o seu sucesso. Curvas de alta velocidade exigem uma maior atenção e equilíbrio, pois se a roda dianteira escapar o tombo poderá ser bem desagradável.
___Quando entrar em um curva de alta velocidade procure tirar o pé que estará por dentro da curva e acompanhar com ele o chão dando assim uma maior estabilidade.
___A manobra também serve para prevenir um eventual tombo, pois se a roda dianteira escapar você poderá apoiar seu pé que estará rente ao chão e se equilibrar novamente.


É importante observar a poisção do pé durante a curva

___Procure não pedalar durante uma curva de velocidade fechada, pois haverá um momento em que o pedal se chocara com o chão desequilibrando o totalmente. Sempre ao fazer uma curva posicione o pedal que estará por dentro da curva o mais longe do solo para evitar que ele choque com o chão.
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Fonte: http://www.webventure.com.br/bike/conteudo/noticias/index/id/1024/secao/bike

janeiro 04, 2016
___No mountain bike brasileiro é comum encontrar competições para atletas de elite e iniciantes nas modalidades cross-country olímpico (XCO) e maratona (XCM). Mesmo com a divisão, há diferenças significativas entre ambas, de acordo com as normas da Confederação Brasileira de Ciclismo.
___O que diferencia as provas é o percurso a ser feito pelos competidores. No cross-country, existe um circuito entre 5 e 9 quilômetros, de preferência em forma de trevo, com single tracks. Os competidores darão um número de voltas necessárias para compreender o tempo entre 1h45 a 2h15 (para categorias Elite masculina e feminina). Por exemplo, para uma pista de 6 quilômetros há uma previsão de seis voltas para dar o tempo limite.

Atletas dão voltas em percurso do cross-country
- -_Por se tratar de uma prova que os atletas dão voltas, a intensidade das pedaladas, a explosão dos movimentos e a técnica fazem a diferença. É uma prova de alta performance que necessita de treinamentos específicos.
Na maratona, a cadência da prova dita o ritmo
___No caso da prova maratona, o percurso também pode ser realizado em circuito, mas com aproximadamente 60 quilômetros de trecho. Nesta modalidade, a competição pode largar de um ponto e chegar em outro – prova em linha – correspondendo à quilometragem permitida e os competidores não podem passar pelo mesmo ponto por duas vezes.
___Os treinamentos são de giro (quanto mais pedaladas, melhor) e conta bastante parte física de resistência. Não há tantos single tracks o que torna a prova mais cadenciada e com maior número de participantes. “A maratona pode ser comparada a um rali, enquanto o cross-country pode ser chamado de Fórmula 1”, definiu Rogério Bernardes, organizador da Copa Internacional de MTB.
___Variações - No estilo maratona, o Trip Trail também é feita em um percurso longo, de mais de 20 quilômetros, com a característica de largar em um ponto e chegar a outro; geralmente feito de uma cidade a outra. O que difere é o carater festivo da prova.
___No Freeride, como o nome diz (livre para guiar), os atletas usam técnicas de todas as modalidades do mountain bike para competir. É praticado por bikers de downhill, BMX e biketrial que encaram barrancos, rampas, trilhas bem difíceis ou outros obstáculos.
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Fonte: http://www.zone.com.br/bike/conteudo/noticias/index/id/24968

janeiro 04, 2016
___Procure sempre deixar os manetes de freio, shifters, manoplas, posição do guidão sempre a sua vontade pois são eles que vão obedecer a sua ordem de controlar a bicicleta, trocar de marchas e proporcionar um maior conforto em sua pilotagem. O ideal é que eles estejam ajustados de acordo com a forma de sua pilotagem pois é muito importante que os braços e mãos estejam firmes e bem posicionado.
___Os manetes de freios são desenhados para um angulo de 45 graus da horizontal que é perfeito para o seu acionamento.
___A mesa pode variar de tamanho e ângulos mas o ideal é um ângulo de 10 graus. Já o tamanho vai do gosto de cada um.
___Dependendo do modelo da mesa, para uma melhor ergononia pode-se usar a mesma em ângulo negativo, o que as vezes melhora até na performance, principalmente para trechos de subida.
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Fonte: http://www.zone.com.br/bike/conteudo/noticias/index/id/2023/secao/bike

janeiro 03, 2016
Por Marcos Adami
___O tempo passou e evoluiu para os pedais também. Desde os simples pedais plataformas (aqueles comuns...) até modernos pedais de encaixe que temos hoje. São vários tipos de pedais, para diversas finalidades. Veja os principais tipos e sua aplicação.

PLATAFORMA

___Desde que bike é bike, eles existem e são mais ou menos isso aí. Existem modelos lisos, outros têm ranhuras para evitar que os pés escorreguem. Podem ser recobertos com borracha. O material pode ser aço, alumínio e até....(nhaaac!) plástico. A maioria possui refletores na dianteira e traseira.



DE GRAMPOS e CORREIAS
___É coisa antiga. Nasceu para equipar as bikes de corrida no princípio do século passado. Com os pés presos nos pedais, o ciclista produz mais energia, pois ele também puxa o pedal para cima durante a pedalada. Os pés ficam presos no grampo e nas correias. Apresenta sérios riscos, pois em caso de quedas, se o pé não desencaixar no ato da queda, a bike arrasta e pode ferir seriamente o ciclista. Hoje existem ainda bikes que vêm equipadas com esse tipo de pedal.


 DE ENCAIXE
___A evolução do pedal! O sistema clipless (sem grampo, em inglês) teve sua origem no esqui!! É sério! Os esquiadores dispunham de um sistema de encaixe de seus pés sobre o esqui.
___ Os italianos da Cinelli foram os primeiros a usarem a cabeça e colocarem encaixe no pedal de bike. O pedal Cinelli's M71 foi o primeiro pedal de encaixe a ser conhecido, no início da década de 70. Os pedais de encaixe são muito seguros e se desprendem rapidinho dos pés, mesmo em caso de quedas rápidas e inesperadas. Funcionam com uma peça que é parafusada à sapatilha (os taquinhos, ou patilhas, em Portugal) que se encaixam aos pedais e aí ficam presos com o auxílio de molas tensoras.
___Só saem quando o ciclista fizer movimento lateral (para direita ou esquerda). No vácuo da Cinelli, a francesa Look, em abril de 1984, fez sucesso com um novo modelo de pedal de encaixe e o tipo Look domina o mercado até hoje. Conheça os modelos de pedais de encaixe existentes hoje no mercado.
___Look - Quase 100% dos ciclistas brasileiros usam esse sistema. Oferece boa base para os pés. Os modelos melhores são os que possuem regulagem de tensão e de movimento lateral dos pés. As marcas mais comuns são a própria Look, Time e Campagnolo. A Cinelli inventou o clipless e a Look fez dele um sucesso comercial.

SPD
___Utilizados no mountain bike. São pequenos e normalmente têm encaixe dos dois lados do pedal para facilitar o encaixe do pé. Os mais comuns são da marca Shimano, Well'Go, Scott e Specialized. Chatinhos de pôr e tirar o pé!






SPD-R
___ É a versão SPD para as bikes de speed, concorrente direto do Look. Se puder escolher, escolha o Look, que além de proporcionar uma melhor base para os pés (na subida é que se sente isso) ainda é mais fácil achar peças de reposição e taquinhos. Pouco usados no Brasil. Shimano é a marca mais conhecida desse tipo, aliás é a inventora desse tipo de pedal!




TIME A.T.A.C.
___Concorrente direto dos SPD. São fáceis de encaixar e desencaixar mesmo no barro, diz a fábrica. Na hora da pressa é isso que importa! O sistema de regulagem de tensão é automático. Na foto um modelo em carbono com titânio.





BMX
___São um misto de pedal plataforma com um encaixe tipo SPD no centro. São ótimos para praticar free-ride (passeio por trilhas e pelo campo) e para quem também anda de mountain bike pela cidade. Quando o biker quer apenas sair e passear de tênis, a plataforma está lá, para dar apoio aos pés. Boa invenção!






SPEEDPLAY
___Pequeno pedal clipless, no formato redondo. Mesmo princípio dos outros pedais. Muito usado por triatletas norte-americanos. No Brasil está longe de virar moda.





EGG BEATER
___Esse pedal fabricados nos EUA pela Crank Brothers é especialmente desenvolvido para a prática do mountain bike e tem esse nome devido à sua semelhança com um batedor de ovos. É bem compacto, e tem apenas o lugar para se encaixar o taquinho. Indicado para ciclistas mais experientes. Usa taquinho especialmente desenvolvido para o egg beater.



janeiro 03, 2016
___Imagine descer escadarias, percorrer pequenos corredores com corrimãos prontos para serem atingidos, saltar de calçadas e atravessar vãos. Tudo isso sob uma bicicleta, com velocidade média de 60km/h a 70km/h, sempre em uma só direção: “morro abaixo”, como dizem os praticantes.
___Tudo com a obrigação de realizar o trajeto no menor tempo possível. Difícil? Pois esta maluquice existe e tem um nome: Downhill. Mais precisamente, Downhill Urbano, por ser realizado no meio das cidades, usando muito da própria estrutura e arquitetura dos locais como obstáculos.
____A modalidade, conhecida como DH, é filha do mountain bike e irmã do cross-country e começou a ser praticada em montanhas da Califórnia, nos Estados Unidos, por ciclistas que estavam cansados de andar somente na praia ou no asfalto. Eles resolveram, então, adaptar as bikes utilizando pneus mais largos e freios mais potentes para que pudessem pedalar nos morros de Marin County, perto de San Francisco, lançando-se ladeira abaixo.
____Assistam o filme KLUNKERZ, que conta a história de como surgiu o mountain bike. Esta contada pelos próprios visionários, que até hoje são considerados os pais do MTB, nomes como Gery Fisher, Joe Breeze, Tom Ritchey, Otis Guy e outros.
____O salto da modalidade da terra para o cimento/asfalto e os centros das cidades aconteceu em 2000, em Portugal. O Lisboa Downtown foi o primeiro evento de downhill realizado em uma área urbana e ganhou concorrentes apenas três anos depois. Dois dos maiores deles, inclusive, são na América Latina e tiveram a nona edição realizada no mês passado: Valparaiso Cerro Abajo (VCA), no Chile, e Descida das Escadas de Santos, aqui no Brasil, na cidade do litoral paulista.
____Em Santos, o downhill urbano encontrou um lugar perfeito para a prática. A escadaria histórica do Monte Serrat, localizada na região central da cidade, alia trechos de média e alta dificuldade, com muitas curvas e saltos. Os atletas de ponta fazem o percurso de 417 degraus e 650 metros de extensão em pouco mais de um minuto. Já em Valparaiso, que fica a 117km de Santiago, a geografia da cidade cheia de ladeiras e com mais escadarias que calçadas também colabora com o radicalismo do downhill. Lá, os ciclistas percorrem cerca de 2km em uma média de 2 minutos.

Mas o que é o DOWNHILL
___O downhill é uma das categorias do mountain bike, assim como o cross-country (percursos curtos, de 4km a 5km) e a maratona (percursos longos, de 50km a 60km), e é a única em que os participantes não largam juntos (é uma prova de contrarrelógio).
___A bicicleta usada para a prática da modalidade não se parece em nada com outras de ciclismo. Ela pesa cerca de 20kg, 10kg a mais que a maioria, tem pneus reforçados e mais grossos, amortecedores nas rodas dianteiras e traseiras, suspensão mais resistente, quadro maior e é considerada mais confortável e estável que as de cross-country, por exemplo.
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:: O ranking mundial de downhill- -_O Brasil não tem representantes entre os 10 melhores do mundo.
- Confira a lista dos 10 primeiros:
1. Gee Atherton – Grã-Bretanha
2. Greg Minnar – África do Sul
3. Aaron Gwin – Estados Unidos
4. Samuel Blenkinsop – Nova Zelândia
5. Marc Beaumont – Grã-Bretanha
6. Nick Beer – Suíça
7. Steve Smith – Canadá
8. Cameron Cole – Nova Zelândia
9. Brendan Fairclough – Grã-Bretanha
10. Damien Spagnolo – França
___O Nosso melhor representante na modalidade é Bernardo Cruz.

Mundial em Camboriú
___Em 2005 e 2006 tivemos a WordCup no Parque Unipraias e no ano passado, a cidade de Balneário Camboriú, no litoral de Santa Catarina, sediou o Campeonato Mundial de Mountain Bike Master nas modalidades XCO e DHI (acima de 30 anos) que contou com 157 atletas de 28 países. 

Sem medo de cair tombos
___Para Markolf, o fato do downhill ser um esporte bastante radical (mesmo que uma falha do ciclista possa resultar num acidente sério) é o que o torna ainda mais interessante.
“A adrenalina é muito alta. Tenho mais de 15 anos no downhill e sempre fico nervoso antes das competições. Mas só de saber que estou ali sem um motor, só usando os próprios obstáculos para pegar velocidade, já acho demais”, diz ele, que jura que nunca sofreu um acidente muito grave.
“Cair, a gente cai sempre. Tombos são comuns, mas nada muito grave. Com o tempo, aprendemos a cair e nos proteger para não machucar. O mais sério foi quando rompi um ligamento do joelho porque o usei para apoiar no chão”, conta. Os praticantes de downhill usam equipamentos parecidos com os de pilotos de motocross, como capacete e óculos fechados, com proteções para queixo e pescoço, além de caneleiras, joelheiras, blusas e calças compridas, e luvas.
Velocidade de raciocínio é a chave 
___O catarinense Markolf Berchtold, 31 anos, o latino-americano de maior destaque na modalidade, explica que as competições de downhill são sempre em pequenos trechos que duram, no máximo, seis minutos. Os atletas saem um por um, a cada minuto. A meta é fazer o trajeto estabelecido — delimitado por fitas —- no menor tempo possível.
“Sempre podemos treinar no trajeto da prova dois ou três dias antes da competição em si. Nunca há um percurso igual e precisamos conhecer para saber exatamente o que fazer em cada curva, cada escadaria”, conta ele, que ficou em 10º no VCA do Chile deste ano, já foi sete vezes campeão pan-americano e chegou a estar em 7º no ranking mundial, em 2005. “O atleta experiente no downhill vai fazer o trecho da competição 50 mil vezes para conhecer cada pedacinho, memorizar onde deve acelerar, onde tem que tomar mais cuidado. Só assim ele vai conseguir competir sem errar e o mais rápido possível”, prossegue.
___Para o atleta de Brasília-DF Pedro Igor Rodrigues, que praticou o esporte entre 1994 e 2004, o atleta de alto nível deve ter uma qualidade fundamental, sem a qual ninguém tem sucesso na empreitada: “Tem uma coisa que é essencial para a modalidade e que dificilmente se adquire: a habilidade e rápida percepção, a velocidade de reação. Isso é o que os melhores do mundo em downhill têm.”
___Markolf ressalta que a prática é facilitada quando se está bem condicionado. “Na minha preparação para qualquer prova de downhill entram sempre treinos de cross-country para ganhar resistência. Tem que pedalar muito para fortalecer a musculatura. Apesar de no downhill estarmos sempre descendo, o esforço físico é grande, precisamos estar bem fisicamente”, comenta.
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Fonte: http://www.superesportes.com.br/app/19,66/2011/03/15/noticia_maisesportes,15448/conheca-o-downhill-urbano-modalidade-radical-de-ciclismo-a-70-km-h.shtml

janeiro 02, 2016
:: Ciclismo reduz o estresse, evita o infarto e aumenta a imunidade ::

___Recorrer à prática de exercícios é a melhor maneira de conquistar uma saúde duradoura. E o ciclismo pode ser um aliado de quem pretende adotar um estilo de vida mais saudável — promessa comum em todo começo de ano.
___Como toda prática esportiva, o ciclismo traz grandes benefícios ao organismo e ao coração de uma forma global e integrada — afirma o cardiologista do Hospital e Maternidade São Luiz, João Vicente da Silveira.
___Segundo o médico, pedalar é uma das atividades mais completas, pois movimenta todo o corpo. Entre os principais benefícios desse esporte está o combate ao estresse e às doenças cardiovasculares, aumento da imunidade, redução de peso e diminuição da pressão arterial.
___Porém, assim como qualquer outro exercício físico, o médico lembra que é preciso seguir uma orientação profissional e tomar cuidado com relação à segurança, principalmente quando se pratica na rua.
___É fundamental a utilização de trajes e equipamentos apropriados à prática do esporte, como o uso de capacete — alerta o médico.
-:: Conheça 10 principais vantagens de andar de bicicleta:
1) Combate estresse e depressão:
___As contrações cardíacas tornam-se mais eficazes e, com isso, o sangue chega mais rapidamente ao cérebro, diminuindo, assim, a incidência de ansiedade, angústia e depressão.
2) Melhora nas relações sexuais:
___Como ocorre uma tonificação dos vasos das coxas e das pernas, a irrigação sanguínea nos órgãos genitais e vasos pélvicos é intensificada, o que colabora com uma melhor ereção peniana e aumenta a lubrificação vaginal, levando a uma relação sexual prazerosa.
3) Emagrece:
___Combinadas a uma dieta saudável e com baixas calorias, as pedaladas auxiliam na perda de peso, no controle de peso, além de favorecer o emagrecimento, reduzindo a gordura corporal.
4) Proporciona felicidade e bom sono:
___O ato de pedalar estimula a liberação das endorfinas (morfinas endógenas - que fazem com que o indivíduo seja mais feliz), aumenta também os níveis de serotonina (o chamado hormônio da felicidade), gerando o relaxamento, fatores essenciais para um sono saudável.
5) Reduz colesterol e triglicérides:
___Com a prática constante do ciclismo, ocorre consumo das gorduras e diminuição do colesterol total e LDL (colesterol ruim), além dos triglicerídeos.
6) Evita o infarto:
___Ocorre também a diminuição da glicemia, controlando a diabetes, que é fator de risco para a formação da placa aterosclerótica, que leva a angina e ao infarto agudo do miocárdio.
7) Diminui a pressão arterial:
___Pedalar com frequência tonifica os vasos sanguíneos (artérias e veias) e faz com que eles relaxem mais facilmente, contribuindo com a diminuição da pressão arterial, que é um importante fator de risco para doenças coronarianas.
8) Aumenta a imunidade:
___Com a melhora na contração cardíaca, o sistema imune fica estimulado e eleva a produção de glóbulos brancos, ajudando o organismo a defender-se de vírus e bactérias.
9) Melhora a Respiração:
___O esforço das pedaladas aumenta a freqüência cardíaca, melhorando oxigenação dos pulmões e dos tecidos.
10) Garante boa forma e fôlego de atleta:
___A prática recorrente do ciclismo tonifica os músculos das pernas, além de aumentar o desempenho aeróbico e cardiovascular.
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Fonte: Jornal Zero Hora

janeiro 02, 2016
___Algumas pessoas não conseguem conviver com a rotina de uma academia. Não gostam do lugar fechado, da sensação de se estar preso, da música alta... mas, também não podem descuidar da saúde e, por isso, vão buscar alternativas ao ar livre. Dentre essas, uma das opções que mais oferecem benefícios é o ciclismo.
 "Os principais benefícios do ciclismo são a manutenção e o aprimoramento do sistema cardiopulmonar, isto é, o aumento do potencial do coração de bombear maior volume sanguíneo para os músculos em ação com menos esforço. Além da melhora da capacidade dos pulmões para absorver mais oxigênio", explica Laerte Sapucahy, mestre em Ciência da Motricidade Humana e coordenador da academia A!Body Tech.
André Campos, especialista em bike e treinamentos, inclusive ao ar livre, da academia Runner, vai além: "é um esporte motivador, que transmite sensação de liberdade. Há também melhora do sistema cardiovascular, um treinamento bastante intenso de perna, diminuição de gordura, emagrecimento e trabalho da percepção corporal em espaço, porque foca-se bastante no equilíbrio", afirma.
Do lado de dentro ou de fora?
___Há algum tempo, foi desenvolvido um método para academias, o chamado ciclismo indoor, que tem vantagens como a música e os colegas que participam de grupos onde um acaba motivando o outro.
"As práticas ao ar livre são sempre mais prazerosas, porém mais perigosas. Dentro de uma sala ou academia, as condições de segurança, controle das variáveis de treinamento e clima são muito maiores. Contudo, a monotonia de estar parado no mesmo local pode atrapalhar", observa Sapucahy.
___Ficar parado em uma bicicleta, muitas vezes com um banco desconfortável, exige bastante trabalho mental. Por isso, é mais indicado estar em contato com o que oferece a natureza.
"Na rua, tem aquela sensação de facilidade em pedalar, o vento, a adrenalina e a emoção de observar a velocidade. Tudo isso traz um pouco mais de estímulo", analisa Campos.
Em busca de alternativas
___O ciclismo ao ar livre costuma ser associado a paisagens naturais, típicas de cidades do interior. Quem vive em centros urbanos, portanto, precisa ir atrás alternativas para poder praticar o esporte. Opções existem, sim, mas é preciso muita atenção com a segurança.
Sapucahy dá orientações: "é preciso buscar, principalmente, locais onde exista segurança, como uma pista reservada de automóveis, piso adequado, policiamento, suporte para emergências, telefones etc.".
E, se for pedalar, não vá sozinho. "É possível praticar em algumas universidades; no interior, têm estradas em que se pode aproveitar alguns trechos. Mas, tem que ter muito cuidado, principalmente nas primeiras vezes em que se sai para pedalar. É preciso equipamento, ir com alguém experiente. Não se deve cair de pára-quedas, é preciso ter suporte", alerta Campos.
___Uma companhia é importante também porque, de acordo com Sapucahy, imperícia, imprudência, material em mal estado de conservação, além de choques e desníveis na pista podem resultar em feridas, torções, luxações ou até fraturas mais graves.
Campos chama a atenção para outro problema relacionado ao ciclismo nas cidades: "Muitos agem como se estivessem em um carro. É preciso cuidado porque, na rua, as pessoas nem sempre respeitam os ciclistas, assim como motoristas e caminhoneiros. Quanto mais se minimizar acidentes, melhor vai conseguir manter a integridade", orienta o especialista.

Para quem quer começar
___Quem não tem pretensões de competir no ciclismo não precisa de muito para se iniciar no esporte: "uma bicicleta simples; óculos por causa da claridade e da sujeira; sapatilha é importante dentro de um contexto, dá mais técnica dentro da pedalada e luva. O principal, porém, é o capacete. Esse item deve ser comprado junto com a bicicleta. Não adianta pagar caro em uma bicicleta e fechar a mão na hora do capacete. Não se deve economizar com segurança", sentencia Campos.
___Aqueles que buscam mais performance também precisam dos itens citados acima. Mas, existem alguns fatores a mais. Sapucahy explica que cada tipo de ciclismo, como mountain bike, speed ou BMX, demanda materiais em particular. Mas, no geral, é preciso:
  • Bicicletas devidamente ajustadas para o tamanho do praticante;
  • Computadores de bordo para verificação da cadência, quilometragem e velocidade;
  • Material de segurança: capacete, luvas, bermuda acolchoada, sapatilhas e garrafas de água.
  • Outro pré-requisito é passar por um médico para saber é possível praticar o ciclismo sem problemas.
  •  Não que seja o caso de haver contra indicações, mas, em alguns casos, adaptações são necessárias.
"É preciso cuidado com pessoas que têm patologias relacionadas ao quadril e à coluna, por causa da posição. Existem, porém, adaptações que podem ser feitas na bicicleta. O ideal é se sentir bem em fazer a atividade. A pessoa se adapta. Em alguns casos, é possível até fortalecer partes do corpo que têm problemas. É tudo uma questão de ajuste", afirma Campos.

Pedalar para emagrecer
___Aqueles que buscam perder peso com o ciclismo devem ter atenção com a carga da atividade. "Geralmente, é preciso trabalhar entre 65% e 80% da freqüência máxima por mais de 40 minutos, a princípio, indo até 80. O objetivo é não ficar ofegante (sem a sensação de que falta ar) e, a grosso modo, gastar energia da gordura. Isso deve ser feito, no mínimo, três vezes por semana. E tem que controlar a alimentação, senão fica muito difícil", orienta Campos.
___O condicionamento físico de quem pratica o ciclismo, no momento em que começa a fazer a atividade, é o que vai direcionar o treinamento, explica Sapucahy.
"Treinos contínuos e intervalados devem ser combinados em diferentes fases do treinamento, com intensidades diferentes para cada uma delas", completa o especialista.
___Aqueles que são sedentários e querem mudar essa condição, não precisam ter medo do ciclismo.
"O esporte pode ser e adaptado para qualquer tipo de pessoa, seja as que estão começando, são intermediárias ou estão em nível avançado. Adapta-se conforme a necessidade. Se está começando, é uma questão de fazer menos tempo de treino, para que haja adaptação de articulações, do organismo e da pessoa à bicicleta", conclui Campos.
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Especialistas consultados: Laerte Sapucahy (isapucahy@abodytech.com.br) e
André Campos (contato@acperformance.com.br).
(Fonte: Xenicare - Programa de Suporte ao Tratamento para Perda de Peso da Roche Químicos e Farmacêuticos)
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Fonte: http://www.bonde.com.br/?id_bonde=1-34--39-20110317&tit=cansou+da+academia+perca+peso+pedalando+ao+ar+livre

janeiro 02, 2016
___Sprintista, passista, torcer o cabo, camelar, botar a cara no vento, andar na roda... As expressões e termos utilizados pelos ciclistas podem causar estranheza em quem não é do esporte, mas são importantes para determinar o ritmo de uma prova.
___Tetracampeão da Copa América de Ciclismo, o paranaense Nilceu Aparecido dos Santos, o "The Flash", contou que as expressões foram criadas pelas gerações antigas e que persistem até hoje entre os ciclistas.
"Quem não conhece o esporte deve achar complicado entender algumas expressões, mas os ciclistas estão mais do que habituados com isso. Elas foram criadas há bastante tempo e são importantes para determinar o que cada competidor vai fazer durante uma prova. São as gírias do ciclismo" destacou Nilceu, que faz parte da equipe de Pindamonhangaba (SP).
___Apesar dos nomes engraçados de algumas expressões e palavras do vocabulário dos ciclistas, Nilceu explicou que o respeito entre os atletas não permite brincadeiras durante as provas.
"Cada membro de equipe, seja ele passista ou sprintista, entra na prova sabendo que função vai realizar. Não dá nem tempo de brincar e chamar alguém de camelo ou afogado. Pode acontecer, mas só entre os atletas mais chegados por conta do clima de amizade. O ciclismo é um esporte muito profissional" contou Nilceu.
___O significado do termo gregário, por exemplo, está na ponta da língua de Robson Ribeiro Dias, membro da equipe de São José dos Campos (SP). Durante a prova, é ele quem fica de frente para o vento, neutraliza fugas e ainda busca água e alimentos para os outros atletas do time se necessário.

"É um trabalho importante que eu desenvolvo e pouca gente sabe que existe. Até pegar água no carro da equipe enquanto a prova está acontecendo está entre as minhas funções. Se o pneu do sprintista furar, eu espero ele trocar e o acompanho até encostar novamente no pelotão da frente. O gregário é um dos responsáveis por embalar o sprintista nos metros finais da prova e abdica do sucesso pessoal para servir à equipe" explicou Robson.

___Confira abaixo 10 expressões e termos que fazem parte do vocabulário dos ciclistas:

Afogado: quando um ciclista força muito o ritmo e chega a sentir falta de ar, sem manter o ritmo que tinha antes.
Andar na roda: ficar atrás de outro ciclista na prova a uma distância de poucos centímetros aproveitando-se do vácuo.
Atacar ou torcer o cabo: quando o ciclista tenta uma fuga aumentando a velocidade de forma repentina durante o percurso.
Botar a cara no vento ou puxar: Sair do vácuo proporcionado pelos ciclistas imediatamente à frente e ditar o ritmo da prova.
Camelar: é quando um ciclista tem que ficar muito tempo puxando o pelotão (camelando) para ajudar seu companheiro de equipe.
Fuga: quando um ciclista ou um pequeno grupo se desliga do pelotão tentando estabelecer uma diferença de tempo impossível de ser tirada.
Gregário: É fundamental em uma equipe. Estes atletas abdicam do sucesso pessoal para servir a equipe e ao líder. Colocam a cara no vento, neutralizam fugas e ainda buscam água e alimentos.
Passista: ciclista especialista em "puxar" a equipe. Todo passista deve dar proteção ao sprintista da equipe para ganhar a prova.
Sobrado: é o ciclista que não consegue acompanhar o ritmo do pelotão, fica para trás e acaba perdendo o contato com o grupo que está mais à frente.
Sprintista ou Sprinter: especialista em arrancadas de alta velocidade. Geralmente corre o percurso quase todo no vácuo do pelotão, guardando energia para a chegada, onde tem obrigação de ganhar.
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Fonte: http://globoesporte.globo.com/programas/verao-espetacular/noticia/2012/01/passista-camelar-andar-na-roda-expressoes-utilizadas-pelos-ciclistas.html

janeiro 02, 2016


Por Henrique Avancini

___Saber usar a marcha certa é um dos gran­des enroscos de quem está começando. Henrique Avancini, 2º colocado no Pan-Americano de 2010, expli­ca que não há uma combinação-chave a ser seguida, pois a capacidade física também influencia na mu­dança das marchas.

“Para saber se estou usando a marcha correta, pres­to atenção na cadência. Percebo quantos giros realizo por mi­nuto. Se conseguir manter uma rotação constante, sig­nifica que estou na marcha certa.” Ou­tro ponto importante é antecipar as situações. É preciso fazer uma leitura do terreno para saber que alteração deverá ser feita. “Significa não esperar muito para trocar a marcha.”

___Ele diz que algumas situações pedem condutas específicas.

“Quando vo­cê está parado, o aconselhável é usar uma marcha intermediária, pois ela tornará as primeiras pedaladas mais fáceis, fazendo com que você ga­nhe velocidade. Se for dar um sprint, a marcha deve estar ligeiramente mais pesada, para que a veloci­da­de aumen­te rapidamente, mas sem dei­xar a pedalada lenta demais. Já em uma curva, o segredo é fazer a mudan­ça para uma marcha mais leve antes que o tra­jeto sinuoso comece”, ensina.

___Se você vir uma subida íngreme, antecipe a mudança de marcha.

“Se o ci­clista retardar demais o momento da troca, terá uma perda de cadência, e o rendimento cai­rá.” Para evitar que isso aconteça, bas­ta um pouco mais de atenção quando houver uma mudança de relevo. Caso esteja em uma descida, preste atenção na trepidação, pois ela será maior e poderá fazer com que a corrente se solte. “Para evitar que isso ocorra, basta mantê-la o mais esticada possível, usando uma combinação de marchas grandes na coroa e atrás, fazendo com que fique mais tensionada.

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Fonte: http://sportlife.terra.com.br/index.asp?codc=1785#

janeiro 01, 2016
Aqui reunimos tudo o que você precisa para curtir ao máximo uma pedalada.

___Se o cão é o melhor amigo do homem, você pode eleger a bicicleta como a melhor amiga. Ela é uma alternativa para os principais males que nos afligem - trânsito caótico, poluição do ar, obesidade, sedentarismo e até a falta de grana. Fora esse lado politicamente correto, ela ainda garante muita aventura e diversão.
___Mais de 200 anos depois de inventada por um conde francês, quando não passava de um toco de pau sobre rodas, movida a passadas até pegar embalo e sem fazer curvas, a bike continua imbatível em suas utilidades, como a de construir um coração forte e um corpo sarado. E, como não parou no tempo, o que não falta são (muitas) opções de modelos, materiais, tamanhos e, claro, preços. Saiba escolher a mais apropriada para que ela não, que encostada em um canto acumulando poeira.

DEFINA SEU OBJETIVO
___Para tirar o melhor da bicicleta, de, na como você pretende usá-la, de passeios com sua parceira no parque a aventuras em trilhas de terra ou mesmo como exercício aeróbico. Para um treino regular e complementar à musculação, decida entre as categorias mountain bike (MTB) e bike de estrada (SPEED). "São como Jipe e Ferrari. O primeiro vai a qualquer lugar que a Ferrari chegar, ainda um bom tempo depois, mas uma Ferrari nunca atingirá os mesmos lugares que um jipe", compara André Escudeiro, ciclista e vendedor especializado.

MTB - PAU PARA TODA OBRA
___Mais robusta e resistente às condições adversas, a mountain-bike tem uma coroa a mais na transmissão da corrente (o menor círculo da frente, de 22 ou 28 dentes), que permite reduzir a força na pedalada, principalmente em subidas, ainda que você gire mais o pedal para sair do lugar. Pesa entre 9 e 18 quilos e engloba diversas modalidades técnicas, como downhill, freeride, cross-country, enduro ou all mountain. Para encarar a pedalada como hobby ou meio de transporte na terra ou no asfalto, o que com a cross-country ou a all mountain, que, embora menos resistentes, são mais leves e confortáveis. As de melhor qualidade funcionam mais em áreas urbanas do que as bicicletas híbridas, que reúnem características das de estrada, mas são mais frágeis na terra.

ESTRADA (SPEED)- VELOZES E FURIOSAS
___Usada tanto em provas de triatlo como de resistência, como o Tour de France, a bike de estrada é mais leve - entre 6,5 e 10 quilos - e menos resistente que a MTB. Não tem a coroa de redução de força, mas potencializa a velocidade. Quem não compete pode adotala para treinar resistência aeróbica ou como meio de transporte. Seu uso, no entanto, acaba limitado pelo preço e por exigir boa qualidade do piso, as mais básicas custam a partir de 700 reais.



A EVOLUÇÃO DAS BIKES
___O valor de uma bicicleta está diretamente relacionado à qualidade dos seus componentes, que se tornam mais leves, mais resistentes e com melhor eficiência à medida que o preço aumenta.


DÊ VALOR AOS DETALHES
___Decidido o tipo de bicicleta, é hora de analisar a compra. Recomendação: pense em gastar 10% mais, nunca 10% menos. O valor (e o diferencial) de uma bike está na qualidade e no equilíbrio dos componentes (veja o quadro ao lado). Ela pode ter até 2 mil reais em peças, considerando porcas e parafusos.
 "A variação de preço pode ser de mais de 200%. Componentes mais leves, de alta tecnologia e materiais nobres fazem a diferença", diz o escritor, fotógrafo e cicloturista José A. Ramalho, em seu livro Guia da Mountain Bike (Editora Gaia, 143 págs.).
___Ele já pedalou nos Andes e no Himalaia sobre duas rodas. Você não precisa gastar os tubos com uma bike top de linha, mas fique atento para que o barato não saia caro.
"Calcula-se o custo em função da manutenção, e não apenas do valor de compra", afirma Cléber Anderson, ex-atleta da seleção brasileira de ciclismo e treinador especialista em MTB e bikes de estrada.
___Segundo ele, manetes de plástico, garfo de aço muito fino e freios de aço estampado (mais antigos) denotam equipamentos de qualidade inferior e podem comprometer a segurança. Ao escolher a sua magrela, procure orientação em lojas especializadas, que geralmente permitem test-drive.

BIKE NA MEDIDA
___Invista num quadro diferenciado para sua companheira. Bicicletas grandes ou pequenas podem ser causa de dores e desconforto. Por isso, muitas lojas especializadas oferecem o serviço Bike Fit, um acerto postural específico para o usuário. Isso é importante não só para que você fique corretamente montado sobre ela mas também para prevenir lesões, melhorar o desempenho e ter mais domínio, pois a postura influência a biomecânica da pedalada. Veja na próxima página os ajustes necessários.

UPGRADE
___Na relação custo-benefício, é possível comprar uma bike mais acessível e trocar alguns componentes. Esse upgrade, no entanto, não é indicado às muito simples, de até 500 reais. Um componente pode sair mais caro do que a própria bicicleta e o benefício será pouco percebido em razão do desequilíbrio na qualidade das peças, nem mesmo agregando valor à revenda. Nos modelos de até R$ 900,00, invista em boas rodas. Desse valor em diante, analise os pontos fortes da bike e consulte as lojas especializadas.

PREPARE-SE PARA ELA
___Pedalar até o trabalho ou a padaria já pode ser um exercício suficiente para tirá-lo da categoria dos sedentários, mas se você quer curtir o que a bike pode oferecer de melhor, como os passeios noturnos pela cidade, uma viagem sobre duas rodas ou mesmo trilhas no fim de semana, vai ter que se preparar.
"A bicicleta trabalha muito a resistência aeróbica. Na mountain bike, a força e a agilidade são mais exigidas, enquanto na de estrada o ritmo é mais constante", explica o professor de spinning Leonardo Barbosa.
"Mais do que o tipo de bike, o que determina os diferentes estímulos são as condições do ambiente, como as variações naturais do terreno", ressalta Ricardo Augusto, diretor técnico da assessoria esportiva paulistana Personal Life.
___Assim, enquanto áreas mais planas trabalham mais a resistência aeróbica, montanhas ou grandes aclives exigem mais força de um trabalho anaeróbico. Quem não pode pedalar ao ar livre tem a opção de treinar na academia, na bicicleta ergométrica ou em aulas de spinning. Para reproduzir essa variação de estímulos, a elaboração do treinamento envolve quatro tipos de treino, com durações que vão depender do nível de cada ciclista (veja a seguir).

ESCOLHA SEU TREINO
Endurance ou resistência
___Pedale em ritmo constante, com carga leve e contínua para trabalhar a 70% da freqüência cardíaca máxima (FCM) ou a 50% da FCM.
Intervalado aeróbico
___Pedale a 80% da FCM em intervalos de dois a oito minutos com o mesmo tempo de descanso.
Intervalado anaeróbico
___Dê o máximo em tiros de 20 segundos a um minuto. Para cada tempo de tiro, descanse três.
Resistência de força
___Giro com carga elevada, a 85% da FCM, sem tempo de recuperação do estímulo. A duração é variável ao condicionamento de cada um.

Dica: manter o pé preso ao pedal, por meio da sapatilha ou da fivela, aumenta em 30% a eficiência da pedalada. Mas para evitar tombos é bom treinar bastante o movimento de desprender o pé rapidamente antes de parar.

FORÇA NO PEDAL
___Para garantir força nas pedaladas, trabalhe os músculos inferiores. Segundo o professor Leonardo Barbosa, dois treinos de musculação por semana alternados com os três treinos de bicicleta são sufi cientes para trabalhar a resistência muscular. Faça três séries de cada exercício com 12 a 20 repetições cada uma: leg press/cadeira extensora (unilateral)/ mesa romana/fleexão de um pé (unilateral)/ abdutores/adutores/panturrilha. Para ficar livre das dores e agüentar mais tempo em cima da bike sem sair torto depois, exercite também os músculos superiores.

AJUSTES NA BIKE
QUADRO
___O tamanho é definido com base nas medidas do "cavalo" do ciclista, que vai da virilha até o pé. Para definir a medida de quadro ideal para seu corpo, faça a conta: estrada - multiplique a altura do cavalo por 0,65, com resultado em centímetros; MTB - subtraia 10 centímetros da altura do cavalo e divida por 2,54 (resultado em polegadas). Quadro curto: gera mais insegurança e desequilíbrio. Quadro comprido: causa dores na região lombar. Um exemplo: seu cavalo mede 81 centímetros, então o quadro para bike de estrada é 53.

SELIM
___Para regular a altura, a perna deve ficar totalmente estendida, mas relaxada, com o calcanhar apoiado no pedal. Selim alto: força panturrilha e virilha. Fica difícil descer da bike. Selim baixo: força muito a patela, os ligamentos e os tendões e tira a potência da pedalada.

GUIDÃO
___Embora muitos usem o antebraço como medida, entre o selim e o avanço (ou mesa) não há consenso sobre se a mão deve ficar aberta ou fechada (com a palmadas mãos viradas para dentro). Segundo o professor de spinning da Reebok Sports Club Leonardo Barbosa, o melhor é usar o joelho como referência. Sentado na bike, com um dos joelhos à frente, apoiado no pedal no alto paralelo ao chão: a patela (rótula) deve estar alinhada ao eixo do pedal. Guidão baixo: favorece a performance, mas sobrecarrega os tríceps e a palma das mãos, além de tensionar o trapézio e a cervical. Guidão alto: favorece o conforto. Esses ajustes também valem para a bicicleta de spinning.

PEDALADAS NA RUA
___Como provavelmente é na cidade que você vai passar a maior parte do tempo em cima da bike, atenção às dicas para se virar bem no trânsito urbano. Capacete é acessório indispensável a qualquer hora do dia. Para pedaladas noturnas, certifique-se de que sua bicicleta tenha luzes e que sua roupa possua algumas partes reflexivas.

NÃO PEDALE NA CONTRAMÃO
___Você pode até achar que é mais fácil para observar os carros, mas é uma forma de aumentar a força de colisão com eles, no choque frontal.

PELA DIREITA
___A lei diz: "Veículos lentos à direita". Procure ficar a 1 metro da calçada ou de um obstáculo, como carro estacionado, ainda mais se houver alguém dentro dele. Mude de faixa só em situações de congestionamento e observe antes se há carro ultrapassando e volte rápido à borda da pista.

FREADAS
___O freio dianteiro é mais eficiente e perigoso e você deve ter o cuidado de não travá-lo. O traseiro também diminui a velocidade, mas, como o peso do corpo é transferido para a frente, ele perde um pouco da sua eficiência. Se tiver que frear bruscamente, jogue o peso do corpo para trás, segure com firmeza o guidão e module os manetes para que as rodas não travem.

 MUDANÇA DE FAIXA
___Jamais faça mudanças bruscas de direção, que assustam quem vem atrás. Antes, certifique-se de que é seguro, olhando por cima dos ombros. Sinalize suas manobras e só cruze na frente de um carro se estiver certo de que o motorista entendeu seu recado. Em cruzamentos, diminua sempre a velocidade - é onde a maioria dos acidentes acontece.

CÂMBIO
___Sempre que você for mudar de marcha, alivie antes a força nos pedais, principalmente quando estiver em subidas. Troque uma de cada vez e só volte a fazer força depois de ter certeza de que a marcha "entrou". Quando se aproximar de um semáforo fechado, lembre-se de reduzir a marcha para favorecer sua arrancada em seguida.

CURVAS
___Durante uma curva, deve-se frear o mínimo e observar antes dela se não há areia, óleo ou poças d'água, que favorecem um escorregão.

CHUVA
___Redobre os cuidados. Os movimentos não podem ser bruscos e as freadas devem começar com mais antecedência, assim como precisa ser maior a distância em relação aos outros veículos. Nas curvas, se algum ponto se mostrar mais liso, aumente o raio do movimento.

SEJA CORDIAL
___Agradeça as gentilezas dos motoristas e também ceda a vez aos pedestres - a bicicleta também é um veículo sujeito às leis de trânsito.
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Fonte: http://menshealth.abril.com.br/fitness/conteudo_486126.shtml

janeiro 01, 2016
___Além de ser vantajosa para o meio ambiente, prática faz bem para a saúde.
Especialista dá dicas para pedalar de maneira segura e saudável.
___Esta materia mostra todos os passos de como efetuar um BIKE FIT correto, e como resolver o problema de quem não tem como dar uma fugida para áreas rurais, ou coragem para encarar o trânsito louco das cidades grandes para curtir uma pedalada e entrar em forma.

___Tirar a bicicleta do fundo da garagem pode ser uma boa ideia para a saúde. Além de ser uma prática vantajosa para o meio ambiente, pedalar melhora o sistema cardiorrespiratório, alivia o estresse mental, queima calorias e fortalece os músculos e as articulações.
___O ciclista consegue trabalhar no mesmo exercício musculaturas diferentes: quadríceps, musculatura posterior da coxa, panturrilha, glúteos, musculatura abdominal e extensores da coluna. Até os músculos do ombro, braço e antebraço são desenvolvidos no ciclismo.
___Mas pedalar requer atenção e cuidados. Uma bicicleta mal ajustada ou um erro de postura pode causar sobrecarga mecânica e conseqüentemente provocar dores na coluna lombar, cervical, joelhos, tornozelos e pés, além de formigamento nas mãos.

Informações extras...
___O preparador físico José Rubens D’Elia sugere que o ciclista se sinta confortável e não precise forçar a coluna durante a pedalada. Para melhorar o desempenho e evitar cãibras, é importante também fazer alongamento antes de pedalar como mostraram os especialistas no programa.
___Segundo o ortopedista Ivan Rocha, para saber se o selim está ajustado corretamente, o cano da bicicleta deve estar de 10 a 13 centímetros à mostra. O ideal é que o selim esteja na horizontal, apesar de alguns ciclistas preferirem inclinar levemente a parte de trás para evitar dormência na virilha. O importante é que o quadril não oscile durante a pedalada.
___É importante lembrar que o guidão em "U" ou "SPEED" só é indicado para profissionais em corridas especiais e não deve ser usado no dia-a-dia porque pode prejudicar a dirigibilidade e a postura. De acordo com D'Elia, não é recomendado apertar o guidão com força, mas sim segurá-lo de maneira suave.
___A postura, aliás, é um fator que merece atenção na hora de pedalar. De maneira geral, a coluna lombar deve ficar em um ângulo de 30 a 40 graus com um bom apoio das mãos. Se tiver encurvada demais, pode gerar dor nos ombros.
___No caso de pedalar à noite, o ciclista deve usar roupas claras e reluzentes, além de ter uma luz traseira conectada à bicicleta ou cinto, para que seja visto à distância.
___Os obstáculos nas ruas também são perigosos, então é preciso ficar atento a tampas de bueiros, óleo, areia e pedras na pista, além de outros ciclistas que possam aparecer.
___Para não desviar a atenção, o ideal é não utilizar fones de ouvido que podem bloquear sons que precisam ser ouvidos para dirigir defensivamente.
___Se a intenção da prática é queimar mais calorias, o ciclista deve optar pela marcha lenta e pedaladas mais rápidas para não sobrecarregar os joelhos. Para exercitar os músculos, as mãos e o corpo devem ser deslocados com frequência para modificar a angulação das costas, pescoço e braços.
___Vale lembrar que a bicicleta é um veículo, portanto, é essencial conhecer todos os sinais de trânsito. O uso da ciclovia ou ciclofaixa é obrigatório: quando elas não existirem, pode-se usar o acostamento ou a faixa de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via.
___Para um bom relacionamento com os motoristas, o ciclista pode utilizar sinais de mão para alertar sobre mudanças de direção que pretende fazer.
___Caso a pedalada na rua não seja possível, transformar a bicicleta em uma bicicleta ergométrica é uma opção. Um aparelho conhecido como "rolo de treino" ou "rolo de apoio", colocado na roda traseira, pode ajudar o ciclista a subir na bicicleta e pedalar sem sair do lugar. A vantagem é que essa ferramenta custa de R$ 400 a R$ 800, enquanto uma bicicleta ergométrica custa em média R$ 1.500 - praticamente três vezes mais cara. Ou seja, por um terço do preço, é possível fazer uma adaptação que permite pedalar em dias de chuva, sem pegar trânsito e longe da poluição.
___É fundamental que o ciclista faça uma revisão periódica na bicicleta: verifique os freios e a calibragem dos pneus; observe e corrija, se necessário, folgas das partes móveis como a roda, caixa de direção e pedais.
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Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2011/11/andar-de-bicicleta-alivia-o-estresse-e-fortalece-musculos-e-articulacoes.html

janeiro 01, 2016

Saúde e Performance - Modalidades Esportivas

___O Mountain Bike (também chamado de Ciclismo de Montanha, Mountain Biking ou MTB) é uma modalidade do ciclismo na qual o objetivo é transpor percursos com diversas irregularidades e obstáculos. O Mountain Bike é praticado em estradas de terra, trilhas em geral ou dentro de parques.
___Com relação a exigência física, o mountain bike envolve tanto resistência cardio-respiratória como força muscular intensa. Por essa razão, os cuidados nutricionais devem ser otimizados nessa modalidade.
___Para se ter idéia, o gasto calórico de uma atleta de mountain bike pode chegar a 6000 calorias por dia. Essas calorias devem ser preenchidas, em sua maioria, de alimentos fontes de carboidratos, que representam a maior fonte energética durante a atividade esportiva. De uma forma geral, recomenda-se que a dieta do atleta de mountain bike seja composta por uma quantidade de 60 a 70% de carboidratos. As maiores fontes de carboidratos são massas, pães, arroz, batata, cereais e biscoitos.
___As proteínas também merecem atenção especial, pois estão intimamente ligadas aos processos de recuperação muscular. São fontes de proteínas as carnes em geral, frango, peixe, leite e derivados. Esses alimentos, assim como deve acontecer com os carboidratos, devem estar presentes em todas as refeições dos atletas.

Cuidados nutricionais pré-treino ou competição:
___O principal objetivo nesta fase é armazenar energia no músculo. São aumentados, portanto, os carboidratos na dieta. Em casos de competição, esses alimentos devem ser aumentados maciçamente três dias antes da prova. Os alimentos ricos em proteínas (carnes, frango, ovos, queijos etc) devem ser ingeridos em menores proporções, já que a maior fonte de energia deve ser proveniente dos carboidratos. 
___É importante evitar a ingestão de gorduras, grãos e fibras (folhas,verduras e legumes), que podem causar má digestão. É também importante fracionar a dieta em pelo menos cinco refeições diárias, evitando que o estômago fique muito cheio, e aumentando assim o conteúdo de energia. Caprichar na hidratação é também fundamental para a performance.

Café da manhã pré-competição
___Deve-se evitar a ingestão de fibras e alimentos gordurosos, pois podem causar desconforto gastrintestinal logo antes da prova, ou até durante, diminuindo o desempenho. Deve-se retirar as cascas e bagaço das frutas e evitar alimentos estranhos, com os quais não se está acostumado. A dieta deve ser à base de carboidratos e com pouca proteína. Por exemplo: pão com queijo e geléia + 1 suco + 1 pedaço de bolo simples

Reposição nutricional durante treinos e competições
___Durante a prática, deve haver preocupação em sempre carregar água e, preferencialmente, bebidas esportivas nas caramanholas ou camel back, pois estas últimas, além de hidratar, fornecem carboidratos. Deve-se também carregar alimentos práticos (barras energéticas, gel de carboidrato, frutas, frutas secas, biscoitos, sanduíches de fácil digestão, como os feitos com bisnaguinha, ou algo igualmente rico em carboidratos e fácil de carregar). Nessa fase, sugere-se a ingestão de alimentos e bebidas ricas em carboidratos em intervalos de 30 minutos, poupando-se o glicogênio muscular. Deve-se consumir de 30 a 50 gramas de carboidratos por hora, na forma de alimentos e/ou bebidas. A ingestão de líquidos também é fundamental para o desempenho, por isso deve-se tentar beber no mínimo 500ml por hora

Dicas para o pós-exercício:
___Nessa fase, tida como de extrema importância a recuperação total dos atletas, é importante repor as energias gastas durante a atividade extenuante. Nas primeiras horas após a prática, deve-se consumir carboidratos como pães, batatas, macarrão, arroz, etc. Isto irá ajudar na recuperação dos estoques de energia. A reposição de proteínas, por meio da ingestão de leite ou derivados, ovos, frango, peixes ou outras fontes magras, também deve ocorrer nesta fase. Uma boa dica de refeição na fase pós-prova é um prato de massa com frango ou 1 sanduíche de frios + frutas. Imediatamente após a prova o atleta deve começar a repor os líquidos (água, bebidas isotônicas, sucos, refrigerantes), devendo fazê-la continuamente de forma fracionada.

Algumas particularidades da nutrição em diferentes provas de Mountain Bike
___Cross-country ou XC: É a prova disputada em um circuito fechado, em que os competidores devem completar um certo número de voltas para terminar a prova. É geralmente em trilha fechada, mas pode ter trechos de estrada de terra também e em alguns casos chega a ter trechos curtos de asfalto. A intensidade nessas provas é extremamente alta, por isso a ingestão de carboidratos antes, e se for possível, durante a prova, é muito recomendada.

___Trip Trail ou Maratona: É o tipo de prova em que o percurso é longo e leva de um ponto a outro, que pode ser ou não o mesmo do início da prova. Dessa forma, a ingestão de suplementos (gel e barras energeticas) e também de alimentos (sanduíches, banana, frutas secas, etc.) é fundamental para suportar um trabalho de alto nível durante todo o tempo. Beber no mínimo 500ml de líquidos por hora é fundamental .


___Downhill ou DH: No downhill, o ciclista passa por um percurso em descida, com no máximo algumas poucas retas, precisando passar por terreno bastante irregular, natural ou artificial, com jumps (pontos de salto), gaps (vãos a serem transpostos com ou sem ajuda de rampa) e drops (grandes degraus onde o ciclista se deixa "cair" para transpor), enfrentando situações de bastante risco. Os cuidados nutricionais nessa prova giram em torno da ingestão de bebidas esportivas e carboidratos em geral. No entanto, as possibilidades de ingestão podem ser restritas, pelo fato do nível de atenção ser maior.

___Trial - Nessa modalidade, o percurso consiste de obstáculos diversos para serem transpostos pelos competidores, que podem ser compostos de cavaletes, troncos, pedras, latões, muros e até carros. São provas geralmente muito curtas, por isso as possibilidades de reposição nutricional são menores e às vezes inexistentes.
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